quarta-feira, junho 25, 2008

Valha-nos Deus. Valhamo-nos nós no que soubermos e pudermos, mas valha-nos Deus.
Vem a súplica por isto. Via este blog.
Nem sei explicar. Nem é a notícia em si, por si: que vão em férias e arejem a cabeça. O que me deixa num estranho torpor de desânimo é que me lembro logo do criado do Dâmaso Salcede, o tal que, passada a amizade do seu amo com Carlos da Maia, deixou os sapatos de polimento e voltou à chinela de que gostava e o patrão não estranhava nem lhe censurava.

Assim a investigação e, no geral, pensar e reflectir são chics desnecessários, que nos apertam as meninges até ao extremo desconforto do polimento. Pensar dói, se apertado na rigidez de formas novas e o nosso pobre corpo caloso faz-nos sofrer a cada passo entre hemisférios.
E para quê tudo isto, se vem tudo lá de fora já pensado?

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