quarta-feira, maio 14, 2008

Ouvi esta manhã várias emendas atentíssimas, respeitozinhas e obrigadinhas ao soneto do cigarrinho do Sousa e do Pinho, todas elas de pé quebrado.
O facto de o vôo ser fretado poderia levar a que fosse permitido fumar, não fossem duas pequenas coisas: não houve qualquer indicação de que fosse permitido fumar e houve todas de que o não era. Admite-se que num vôo fretado por um privado, pago com o dinheiro do seu privado bolso, respeitadas as normas da aviação civil, seja permitido fumar. Mas num avião fretado e pago com dinheiros públicos? Nem pensar.
A atitude do Sousa mexe com todos os princípios de uma democracia e do estado de direito no que respeita à igualdade e respeito perante a Lei: nesses sentido, o caso tem a gravidade de quem invoca um privilégio não apenas inexistente, mas inadmissível. Poder-se-à dizer, como Fouché, dos cigarrinhos arrogantes do Sousa que pior do que um crime, foram um erro.
Espero que o pague caro, que estou farto desta gente.

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