quinta-feira, novembro 29, 2007

O acordo ortográfico, produto de burocratas provincianos, não deve ser assinado e nunca é tarde para evitar cometer uma asneira. No entanto, a ir avante, vai em bom tempo: Portugal e Brasil falharam abjectamente na educação e, deste lado do oceano, pela primeira vez desde há pelo menos dois séculos - de Bocage - não há um grande poeta maior (há alguns bons poetas - alguns contra o acordo - mas um grande poeta maior não existe, depois de Sophia) e a assinatura do acordo (quem sabe se por alguém que dá o seu errozito ortográfico ) é um bom monumento a esta ausência de grandeza.

Por mim, continuarei a escrever como escrevo, eu que tenho saudades dos lyrios que já não vi, dos lyrios que, lamentou Pascoaes, os lírios não dizem

Sem comentários: