quarta-feira, novembro 28, 2007

Nada mais ridículo (e insípido e tristemente inútil) do que tentar dizer* o indizível, qualquer palavra* se torna num desastrado e incompreensível epitáfio. É o silêncio que resta, dizia Wittgenstein** e, antes dele, Psamenite**, rei do Egipto, prisioneiro de Cambeses, rei dos persas, coisa que soube, ainda novinho, através de Montaigne.

* Cabem aqui os «pequenos gestos, humildes porém sentidos que... e equivalentes, em coreografias actuais.»
** Embora não se trata bem dos mesmos indizíveis. Mas quase.

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