Há pouco, quando chegava de passar um bocado de noite em casa de amigos, ouvi um crocitar roufenho na árvore do jardim para onde deita a porta da rua. Parei a ouvir e, comigo, um gato que passava. Por um momento, ficámos os três, coruja, gato e eu parados no jardim, gato e eu a olhar para a ramagem escura. Foi a coruja que pôs fim à situação, que era de impasse, lá foi a voar. O gato também seguiu o seu caminho e eu pus a chave à porta, um pouco vexado por ter sido o último.
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