A apresentadora solicitava aos participantes que não se perdessem em "tecnicismos". Ora vamos lá ver em que pode consistir um "tecnicismo", uma questão de datas, por exemplo: nos países do 1º mundo - e em parte dos do 3º - o prazo máximo de prisão sem acusação não vai além de alguns dias ou mesmo de horas. Aqui, pode ir até um ano. E, até muito recentemente, a pessoa podia estar presa sem saber sequer porquê, sendo essa, aliás, a prática corrente. A coisas destas chama a apresentadora "tecnicismos". É interessante.
Tudo o que aqui é dito agora, já o disse antes. Nunca será demais, porém, relembrar o que somos, a persistência da brutalidade, da crueldade, da desumanidade a par com a má fé daqueles que têm o atrevimento de proclamarem na praça pública o "avanço" e a bondade dos nossos códigos.
As questões penais ( e de processo penal) são um bom instrumento para aferir da conta em que nos temos, do que achamos que merecemos, do que somos. E, aqui somos culpados, provisórios inocentes, culpados a ser.
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