Na RR, ontem, ouvia-se Ferreira do Amaral, Eduardo Catroga e Silva Lopes. Um conforto no desconforto: o de perceber que a conversa é sobre a realidade, que os problemas do país são aqueles e isto concordando-se ou não com teses e interpretações.
É que, Portugal parece uma caricatura, em tons carregados, daquelas ocasiões trágicas em que os governos especularmente não souberam estar à altura da situação.
Não me surpreenderia que o inacreditável anúncio da 3ª travessia do Tejo tivesse em vista coisas bem longe do interesse nacional: esta gente, perdido o pudor, mosta-se como veio ao mundo, sem escrúpulos, ou leve ideia do que tal seja dela.
E o dito presidente da república que tão pateticamente disparatou está calado, sem uma palavra sequer para a necessidade de discutir seriamente os problemas de Portugal.
A uns e ao outro irmana-os a mesma pouquidade.
A todos nós outros, a desgraça.
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