Por detrás de um aparente progressismo, o que há é a obsessão de por o estado a mandar em tudo com pretexto na criação de uma sociedade falsamente laica imposta aos cidadãos, onde, em nome da igualdade, se destrói a liberdade individual e a diferença.
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Manuela Ferreira Leite consubstancia uma forma diferente de fazer política, o que explica o tom visceral de recusa que todos os que estão cá mais para se servir do que para servirem, têm. O seu incómodo é total porque haver um exemplo vivo de ser diferente é insuportável para quem quer continuar a ser igual. Manuela Ferreira Leite não está na política por qualquer ambição pessoal, não pretende usar a política para ter qualquer carreira, não quer ter protagonismo nem vive de aparecer nos jornais, está na política por sentido de dever à coisa pública, por sentido de obrigação cívica, porque se revolta com a situação de Portugal. Podia ter ido para o seu Vale de Lobos, mas não foi. E trouxe à vida pública um sentido de responsabilidade, de verdade, de credibilidade que incomoda e muito, incomoda mesmo muito, o PS.
JPP
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