terça-feira, abril 07, 2009

Zweit sobre Rilke (in «Le monde d'hier», tradução impensável):
«Esta prática do silêncio a par do recolhimento do seu ser exerciam uma influência irresistível sobre todos os que dele se aproximavam. Assim como era impossivel conceber um Rilke violento, era inimaginável que quem quer que fosse não reprimisse, em sua presença, toda a ostentação e não perdesse toda a presunção. Sob o efeito da espécie de vibração que emanava da sua calma, a sua contenção comunicava-se em seu redor como uma força misteriosamente activa, uma força educadora, uma força moral. Depois de uma qualquer conversa mais demorada com ele ficava-se por horas ou mesmo dias inteiros incapaz de qualquer vulgaridade.»

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