terça-feira, agosto 21, 2007

Fiquei a tarde no hotel a ler a correspondência entre Sophia de Mello Breyner e Jorge de Sena, o que faz com que veja as actualidades como encardidas coisas descendentes daquelas outras que já então os afligiam e entre si ingenuamente esperavam que sem geração fossem.
Pobres grandes poetas maiores!

2 comentários:

Luís Galego disse...

Pobres de nós, face a estes gigantes. Que importãncia tenho eu face a estes mentes iluminadas? Que vidinha levamos????

impensado disse...

Se não está a ironizar e pedindo desculpa pelas aspas: Os «gigantes», os grandes poetas, por exemplo, têm geralmente um salutar bom senso que os leva a preocuparem-se com «questões menores» da «vidinha». A falta de alguns tostões pode fazer-nos a vida desagradável (e tanto Sena quanto Sophia bem se preocuparam com essas e outras pequenezas) embora eu estivesse a referir-me às desgraças da vida pública.