Vai em 11050 o número daqueles que assinaram até esta altura o Manifesto. Estamos a falar, julgo, de dois dias e meio desde que está disponível online.
É uma resposta considerável no país do deixa andar e que me dá alguma alegria.
Por outro lado, infelizmente, a pobreza da nossa vida democrática e o pouco ou nenhum respeito que o poder político tem pelo povo levam-me a crer que "a coisa está feita", se não for esmagadora a amplitude do protesto e grande o susto com a qualidade intelectual de quem encabeça este Manifesto naquela gente aberta a todas as vacuidades que lhes pareçam «modernas»: o Bloco de Esquerda achou o acordo bom porque permite a co-gestão (sic) da língua! Não faço a menor ideia do que isso seja e, se for alguma coisa, como seria tal fazível. Creio que a luminária - que gostaria de submeter a um ditado - um tal Lavouras, não terá a mínima ideia do que está a dizer, mas é uma frase que ele deve ter achado cabível na noite lisboeta. Que, com os nomes grandes que agora apareceram à frente do Manifesto, eles percebam que o seu entusiasmo está longe de ser uma última moda convicente (terá sido para vender a "coisa" a esta gente que saliva com novidades que Carlos Reis se apressou a apodar os opositores ao acordo como adeptos de concepções conservadoras de ortografia, expressão que ele bem saberá ser despida de qualquer sentido, de qualquer significado...).
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