quarta-feira, dezembro 31, 2008
terça-feira, dezembro 30, 2008
segunda-feira, dezembro 29, 2008
Impossível não ceder. Cedo: em 2008, tal como em 2006 e 2007 o Pastoral Portuguesa foi a grande surpresa.
sábado, dezembro 27, 2008
Whence comes Solace?--Not from seeing
What is doing, suffering, being,
Not from noting Life's conditions,
Nor from heeding Time's monitions;
But in cleaving to the Dream,
And in gazing at the gleam
Whereby gray things golden seem.
II
Thus do I this heyday, holding
Shadows but as lights unfolding,
As no specious show this moment
With its irised embowment;
But as nothing other than
Part of a benignant plan;
Proof that earth was made for man.
Thomas Hardy
sexta-feira, dezembro 26, 2008
quarta-feira, dezembro 24, 2008
terça-feira, dezembro 23, 2008
segunda-feira, dezembro 22, 2008
Um professor de Física britânico inventou um par de óculos que podem mudar o mundo. Josh Silver, de seu nome, conseguiu uma forma simples de corrigir a visão de milhões de pessoas, a baixo custo.
Do Expresso
domingo, dezembro 21, 2008
sábado, dezembro 20, 2008
quinta-feira, dezembro 18, 2008
quarta-feira, dezembro 17, 2008
terça-feira, dezembro 16, 2008
Podemos escolher este caminho da ingenuidade, aduzir que nestas coisas há sempre duas versões e que o que a uns parece um excesso é, para outros, um razoável modo de expressão.
Assim, vejamos, se o director do público levasse com duas sapatadas como classificaria o acto?
E se fosse o Eng. Belmiro? Ou o 1º-ministro, ou o presidente da república, ou Santo Obama, e o... poder-se-ia prosseguir longamente.
Ou deixar o casuísmo e achar, chãmente, que é um acto ilegal e reprovável.
P.S. Gostei dos bons reflexos e sentido de humor de George W. Bush.
Quem, por aqui, reagiria com a mesma presença de espírito e boa disposição, exceptuado, talvez, Berlusconi?
segunda-feira, dezembro 15, 2008
Who am afraid to dream, afraid to feel-
This little chair of scrubbed and sturdy deal,
This easy book, this fire, sedate and slow.
And I shall stay with them, nor cry the woe
Of wounds across my breast that do not heal;
Nor wish that Beauty drew a duller steel,
Since I am sworn to meet her as a foe.
It may be, when the devil's own time is done,
That I shall hear the dropping of the rain
At midnight, and lie quiet in my bed;
Or stretch and straighten to the yellow sun;
Or face the turning tree, and have no pain;
So shall I learn at last my heart is dead.
Dorothy Parker
domingo, dezembro 14, 2008
A Castafiore, en grande diva, nunca se lembrava bem (a precisão é inimiga da grandeza) do nome do Capitão Haddock e isso irritava-o; e conseguia encontrar sempre pretextos para lhe cantar a ária das joias, uma tortura para o lobo do mar. Sempre pensei que tal ária fosse tão pouco real quanto o Rossignol Milanais e quando um dia contava aos crescidos das torturas do pobre Capitão e ouvi um «sim, a ária das jóias, do Fausto do Gounod» tive uma surpresa que hoje penso ser comparável à de Eça quando descobriu que o mel existia realmente, que não era uma pegajosa alegoria dos clássicos.
Tudo isto parece hoje bem pequenino, mas, naqueles tempos, não havia as facilidades que há hoje, não havia o disco cá em casa - nem na terra - e passei anos sem ouvir a air des bijoux. Um dia, ouvia a 2 e, de repente, percebi que estava a ouvir a célebre ária. Ouvi e senti-me um traidor ao Capitão - de quem sou um indefectível - por gostar de uma coisa que tanto o mortificava.
Interpretação campal.
sábado, dezembro 13, 2008
sexta-feira, dezembro 12, 2008
Também concordo. Apenas não acho que o Dr. Medina Carreira seja tremendista. Não há contra-factos ou outros números que contradigam aqueles em que ele se baseia para dizer que não nos espera nada de bom.
Tremendos, portanto, são esses factos e esses números, não o Dr. Medina Carreira.
quinta-feira, dezembro 11, 2008
O INE diz, contudo, ser preciso prudência na interpretação dos resultados.
O engraçado é que, nas vezes - raríssimas - em que os dados são menos negativos nunca nos recomendam cuidados interpretativos.
Isto depois da entrevista de Medina Carreira....
quarta-feira, dezembro 10, 2008
E corrijo, corrijo tudo com um fervor e uma pressa tão injustificáveis que acabo por sorrir com esse ser um pouco aborrecido e meticuloso que vai fazendo as suas aparições em mim e em quem reconheço, bem à contre coeur, o velho que começo a ser.
terça-feira, dezembro 09, 2008
segunda-feira, dezembro 08, 2008
quinta-feira, dezembro 04, 2008
quarta-feira, dezembro 03, 2008
Quando voltei a deitar-me, depois de ter selvaticamente tirado as pilhas ao termómetro, pensei quanto o Aquecimento Global participa dos caprichos das outras divindades, de como imperscrutáveis são, também, os seus caminhos.
terça-feira, dezembro 02, 2008
Fui ver. A neve caía
do azul cinzento do céu,
branca e leve, branca e fria...
Há quanto tempo a não via!
E que saudades, Deus meu!
Olho-a através da vidraça.
Pôs tudo da cor do linho.
Passa gente e, quando passa,
os passos imprime e traça
na brancura do caminho...
..........................
AG