A assembleia da república aprovou o «acordo ortográfico» entre dois países analfabetos e atrasados, onde a fome sem metáfora é uma realidade.
Os deputados, que não prestam quaisquer contas aos seus eleitores, muitos deles semi-iletrados, votaram como seria de esperar.
Ainda havia gente pró-acordo preocupada. Gente abençoada! Supor que os deputados tivessem um mínimo de respeito por quem os elege é não conhecer isto, esta miséria apalermada e cheia de si em que se vive.
Espero que os animadores do manifesto não esmoreçam, no que me parece um verdadeiro atentado ao património histórico e um abuso de autoridade já que a ortografia, produto da história e património de todos, não é legislável, ferindo estes «acordos» direitos fundamentais.
Talvez algum tribunal, nacional ou internacional perceba o que esta miserável gente não percebeu.
Creio que vou seguir este princípio enunciado no Andarilho: «Mais, enquanto consumidor, a nível pessoal ou empresarial, devolverei á procedência qualquer documento, proposta de contrato, fornecimento ou aquisição de bens ou serviços, escrito em Portugal cuja ortografia apresente aquilo que considerar como erros. »
P.S. Há muito que já votava em branco.
Deixarei, a partir de agora, de votar em qualquer eleição para o parlamento.
1 comentário:
É realmente lamentável.
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