Estava a pensar: como parece que tanto os portugueses como os brasileiros não atinam com a matemática nem com a física era bom fazer-se um acordo, uma coisa modernaça que envergonhasse o mundo, tal como acabámos de fazer agora.
Os brasileiros já começaram e nós temos de seguir o exemplo:
Quem diz isto é um professor brasileiro, muito conhecido por lá, Ubiratan D‘Ambrósio.
Vejam que ainda temos de andar:
«Os pais tem a melhor das intenções, só que foram enganados pelo sistema, prestam atenção em coisas mais acessórias do que o fundamental, que é a situação difícil que vivemos. Para eles terem outra compreensão, as autoridades, os professores, precisam ajudar a abrir os olhos dos pais para o fato de que o mais importante não é a matemática, mas as relações humanas.”
O professor reconhece a impossibilidade da sociedade resolver grandes problemas sem a matemática e seus instrumentos, até cita a questão da falta de água que pede a intervenção de engenheiros para buscar soluções, mas acha que há problemas maiores. “A sociedade não é feita só de engenheiros que irão cuidar da água. A matemática é muito importante na sociedade tecnológica moderna, porém há outros pilares da sociedade que estão sendo colocados de lado, como as relações humanas que estão ofuscadas pela busca por uma melhor matemática.»
O professor reconhece a impossibilidade da sociedade resolver grandes problemas sem a matemática e seus instrumentos, até cita a questão da falta de água que pede a intervenção de engenheiros para buscar soluções, mas acha que há problemas maiores. “A sociedade não é feita só de engenheiros que irão cuidar da água. A matemática é muito importante na sociedade tecnológica moderna, porém há outros pilares da sociedade que estão sendo colocados de lado, como as relações humanas que estão ofuscadas pela busca por uma melhor matemática.»
Estão a ver? O que é preciso são as relações humanas! E pelo quilate dos nossos políticos, tão bem ilustrado pelo "Porreiro pá!" do primeiro-ministro e pelo inesquecível "Safa! Safa!" do actual presidente da república, matéria prima para mais acordos e modernizações é o que não falta.
E acrescenta o sábio brasileiro: «Mas a matemática que está na escola só reconhece as regras e formalismos desligados das reflexões mutáveis de acordo com o ambiente em que se está.”»
Estão a ver? Não é só a lingua que estava desligada do ambiente: é, também, a matemática! Nunca vi uma sociedade com tanta mutação com a brasileira ou a portuguesa! É extraordinária a riqueza da vida intelectual destes países.
Queram algo de ainda mais significativo?
Atentem nesta visão revolucionária, de outro brasileiro sábio a propósito do ensino da matemática:
«Esta interação didático-pedagógica com os conteúdos matemáticos traz ao acadêmico a oportunidade de verificar as possibilidades de trabalho quando este tiver desempenhando o papel de educador.
Entretanto, estes métodos devem ser utilizados com cuidado, para que não tome a forma do método tradicional já declarado um grande formador de barreira social, considerado como um filtro social. Deve-se tomar o cuidado de não priorizar o pensamento lógico, tampouco a sistematização de conceitos, para que as aulas não se tornem desmotivadas. (realces e itálicos impensáveis)
Entretanto, estes métodos devem ser utilizados com cuidado, para que não tome a forma do método tradicional já declarado um grande formador de barreira social, considerado como um filtro social. Deve-se tomar o cuidado de não priorizar o pensamento lógico, tampouco a sistematização de conceitos, para que as aulas não se tornem desmotivadas. (realces e itálicos impensáveis)
Percebem agora porque motivo eles achavam ser inevitável o tratado!?
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