Agora mesmo, leio do DR. Carlos Reis: "Deve Portugal manter-se agarrado a uma concepção conservadora da ortografia(...)? pergunta ele.
Ocorre logo que é a concepção prevalecente na grande língua do futuro, do Inglês, aquele que veicula a esmagadora grande parte de todos o saber... E quem usa o Inglês, mesmo os brasileiros, não escreve ation, nem atual nem fatual, mas sim action, actual, e factual. A ortografia do português daqui está, por isso, agarrada às mesmíssimas «concepções conservadoras » que regem a ortografia da grande língua universal e, por isso, mais próxima dela do que a ortografia do português do Brasil (aliás, não consta que os nossos primos, tenham pedido à Grã-Bretanha e outros países de expressão inglesa, USA, Canadá, Austrália para que aproximem "a grafia da articulação fonológica" como diz aquele académico).
Atrevo-me mesmo a alvitrar que o Brasil, com o grande gosto que tem pelas novidades e pelo futuro, será capaz de adoptar, um dia que seja mais desenvolvido, uma grafia semelhante à portuguesa, para facilitar a aprendizagem do inglês.
Mais pergunta o DR. Carlos Reis, Doutor honoris causa pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, se "É curial ou inteligente ignorar o muito que o Brasil faz, por muitas vias, para a afirmação internacional da Língua Portuguesa?"
Muito modestamente, creio que mudarmos o modo como escrevemos é um modo bizarro de agradecimento, e a questão não é de ingratidão ou bons modos... Mas teria ficado muito mais grato ao Brasil se se tivesse dedicado meramente a afirmar a lingua portuguesa dentro do Brasil. E creio que os infelizmente ainda muitos analfabetos brasileiros que não tiveram a oportunidade de aprender a ler e escrever na sua língua pensam o mesmo.
Ah, o DR. Carlos Reis considera o comportamento dos opositores ao acordo como autista. Parece-me um termo um pouco ousado para classificar alguns dos grandes dos pensadores portugueses.
Ocorre logo que é a concepção prevalecente na grande língua do futuro, do Inglês, aquele que veicula a esmagadora grande parte de todos o saber... E quem usa o Inglês, mesmo os brasileiros, não escreve ation, nem atual nem fatual, mas sim action, actual, e factual. A ortografia do português daqui está, por isso, agarrada às mesmíssimas «concepções conservadoras » que regem a ortografia da grande língua universal e, por isso, mais próxima dela do que a ortografia do português do Brasil (aliás, não consta que os nossos primos, tenham pedido à Grã-Bretanha e outros países de expressão inglesa, USA, Canadá, Austrália para que aproximem "a grafia da articulação fonológica" como diz aquele académico).
Atrevo-me mesmo a alvitrar que o Brasil, com o grande gosto que tem pelas novidades e pelo futuro, será capaz de adoptar, um dia que seja mais desenvolvido, uma grafia semelhante à portuguesa, para facilitar a aprendizagem do inglês.
Mais pergunta o DR. Carlos Reis, Doutor honoris causa pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, se "É curial ou inteligente ignorar o muito que o Brasil faz, por muitas vias, para a afirmação internacional da Língua Portuguesa?"
Muito modestamente, creio que mudarmos o modo como escrevemos é um modo bizarro de agradecimento, e a questão não é de ingratidão ou bons modos... Mas teria ficado muito mais grato ao Brasil se se tivesse dedicado meramente a afirmar a lingua portuguesa dentro do Brasil. E creio que os infelizmente ainda muitos analfabetos brasileiros que não tiveram a oportunidade de aprender a ler e escrever na sua língua pensam o mesmo.
Ah, o DR. Carlos Reis considera o comportamento dos opositores ao acordo como autista. Parece-me um termo um pouco ousado para classificar alguns dos grandes dos pensadores portugueses.
Sem comentários:
Enviar um comentário