quarta-feira, maio 07, 2008

O ministro da cultura - o tal que, segundo a pitonisa profana da situação podia ser ministro do que bem quisesse - achou «divertidíssima» (sic!) a questão levantada pela APEL (Associação Portuguesa Editores e Livreiros) sobre o acordo.

Pondo de lado os méritos ou deméritos do argumento, é desde logo escandaloso que um ministro reaja com tal leviandade e sobranceria a uma questão que parece concitar a oposição de um grande número de portugueses, se não da maioria deles, e de grandes nomes da cultura portuguesa.

Isto bastaria para que o tom da reacção fosse outro.
Isso é o facto de neste país que para o senhor ministro será giríssimo e fictício e borbulhante haver gente com fome, numa altura de enormes dificuldades, desalento e profunda crise.

Não tenho quaisquer esperanças e seria de significar desde já a futuros governantes que este tratado é para desfazer; resistir ao que vem aí e não se permitir que as crianças aprendam uma língua sem história, (re)talhada a bel-prazer de vaidades, mediocridades e obstinações autoritárias.

Sem comentários: