sexta-feira, novembro 30, 2007

Relia na quarta-feira à noite n'Os Pescadores a evocação da infância do narrador e sobre algumas das coisas lembradas dizia ele serem nada que farão sorrir os outros [...] É a própria vida com um encanto que não torna, é o abrir dos olhos para uma manhã deliciosa [...] Tudo é novo e esplêndido. «Tudo é novo e esplêndido».
Pensei , com uma certeza tristonha, que hoje em dia pouca coisa me é nova - e muito menos esplêndida.

Talvez a cozinha de fusão, quem sabe, me restitua esse sabor da novidade: é a minha única esperança. Mas levará anos até que produza alguma coisa consumível ao pequeno almoço.

Sem comentários: