A propósito de análises de Sida a fazer em crianças e adolescentes com menos de 14 anos, sem prévia autorização dos país, o que constitui um crime, uma funcionária, perguntada se mesmo assim iria avante, respondia com ar resoluto e de quem não repudia o martírio, que sim. A questão é que a funcionária sabe muito bem que, em Portugal, não corre nenhum risco de ir presa. A mesma impunidade quanto à indemnização civil que, a ser outorgada, nunca lhe saíria do bolso.
Na verdade, aquela funcionária sabe que a sua total impunidade está assegurada.
(Ao invés, umas palavras menos felizes sobre o primeiro-ministro, podiam, até há bem pouco tempo - até à derrota do PS - trazer-lhe alguns dissabores. Mas esta funcionária zelosa que anuncia com confiança que cometeria um crime, nunca diria uma palavra em desabono do Pinto de Sousa. Porque o faria?)
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