Ontem, lia eu sobre o problema das diversas grafias do nome da mulher de Shakespeare, quando ouvi uma grita afadistada, canalha. Percebi com espanto e estupefacção que era o primeiro-ministro português que, aos berros, gingão, insultava os deputados e, numa confissão que seria de incúria se não fosse escandalosamente inverosímil, asseverava nada saber sobre um negócio da PT - empresa em que o Estado tem uma golden share... tudo numa abjecção de modos, num desaustino que pensei para comigo ser necessário alguém dizer ao Sousa que há limites. Para a gritaria e para a alarvaria. A sério, muito a sério.
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