Dizem-me alguns cínicos que, nas canonizações, os advogados do diabo nem sempre são muito contundentes nas críticas aos santificandos. É facto que me vem à memória sempre que vejo uma das homilias do Sousa. Há pouco fui parar à Sic e ouvia-se, em voz off, as opiniões dos amigos do engenheiro sobre ele mesmo, das quais se retirava que, a morrer hoje, o primeiro-ministro de Portugal talvez não entrassse de imediato, por entre hossanas, no céu. Que talvez tivesse de aguardar por Domingo. Ousadias da imprensa livre, mas que não evitaram que mudasse apressadamente de canal.
Agora voltei e está a dar uma coisa que se chama «Salve-se quem puder». Achei muito a propósito.
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