O primeiro-ministro disse no parlamento, no exercício das suas funções, oficialmente, e em resposta a perguntas feitas por deputados no uso das faculdades previstas na constituição e regimento da assembleia da república, que não conhecia o negócio PT.
Se uma mentira é sempre mentira, o certo é que esta não é uma mentirola proferida à saída de uma qualquer inaguração em resposta a um qualquer jornalista: é proferida no coração da democracia e de uma forma solene.
Se não há novidades, e nada acontecer, mentir torna-se um comportamento legítimo em Portugal, sem sanção, e, no mínimo, qualquer português passa a ter direito de chamar ao primeiro-ministro mentiroso - até em requerimentos oficiais.
Espere-se pelo desmentido.
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