Lembrei-me de uma vez que o blog teve mais de 90 visitas. No dia seguinte, antes de postar, ajeitei o nó da gravata: half-Windsor e duplo susto. Mas a multidão desapareceu para sempre e o Impensável é hoje um blog lounge, informal, smart casual nos seus melhores dias. Porque é que me lembrei disto? Enquanto lia Putnam («Renovar a Filosofia», pg. 105) matutei sobre a hipótese esbandajora de me dotar com um fato de Verão igual ao de Ernest (atentar nos 0:32 segundos e reaparição aos 0:42s), branco e preto, em vez do de cor de palha pálida, em linho, com que tinha resolvido proteger a minha pobre natureza da inclemência do estio e de temíveis «apareça logo à tarde» o que tudo, espantosamente, se adequa à questão do problema de saber como há quem aceite a verdade em enunciados contrafactuais enquanto mantém a noção de que a verdade não contrafactual é problemática - o que, embaraçosamente, me sucede de vez em quando chega o Verão.
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