Ontem, a chefe da oposição acusou o actual governo de dilatar o pagamento dos investimentos a fazer em obras públicas durante 5 anos, isto é, acusa-o de adiar esse tempo os pagamentos por parte do estado português, com os consequentes encargos financeiras para o país.
Há pouco, quando a questão lhe foi posta - quase em surdina - o primeiro-ministro respondeu como se esse período de «carência» fosse o do não pagamento ao estado por parte dos concessionários de serviços públicos.
Era - e é - uma das grandes questões introduzidas ontem na discussão pública pela Dra. Manuela Ferreira Leite.
Esta «confusão» tão conveniente não foi corrigida nem por Judite de Sousa nem por José Alberto de Carvalho, conseguindo o primeiro-ministro fugir a esclarecer o mistério - que é, com toda a certeza, amargo para as nossas bolsas...
Palavras para quê? São dois entrevistadores portugueses.
Entretanto e enquanto se queixava da falta de civismo, o Sousa tratava os entrevistadores por vocês. "Vocês não vêem" dizia ele. E assim parece que é.
Mas o importante é notar que é já Manuela Ferreira Leite que traz o aliás pouco súbtil Sousa pela arreata.
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