Há um silêncio absoluto lá fora. Uma noite magnífica e muda.
Na televisão vi uma série - suponho que seja - sobre Henrique VIII. Má, podia ser a produção de luxo de artes dramáticas da high school de uma daquelas cidades afortunadas da costa da Califórnia.
Quando passei por lá - fiquei depois a ver uns 10 minutos, para conferir a péssima primeira impressão - Catarina de Aragão morria, a sua vasta cabeleira negra em... Como? Negra? Catarina de Aragão era loira, uma cor vulgar e comum para quem reunia em si o sangue de toda a Europa, de Teresa Lourenço, a Elizabeth de Wittelsbach e o muito inglês de Joan, the fair Maid of Kent - que compartilhava com o seu truculento marido.
Na televisão vi uma série - suponho que seja - sobre Henrique VIII. Má, podia ser a produção de luxo de artes dramáticas da high school de uma daquelas cidades afortunadas da costa da Califórnia.
Quando passei por lá - fiquei depois a ver uns 10 minutos, para conferir a péssima primeira impressão - Catarina de Aragão morria, a sua vasta cabeleira negra em... Como? Negra? Catarina de Aragão era loira, uma cor vulgar e comum para quem reunia em si o sangue de toda a Europa, de Teresa Lourenço, a Elizabeth de Wittelsbach e o muito inglês de Joan, the fair Maid of Kent - que compartilhava com o seu truculento marido.
Os cabelos escuros da tia de Carlos V não são produto da falta de documentação, mas da ideia feita, e da ilustração didáctica da tenebrosidade castelhana e católica.
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