-Insónia? - perguntarão.
-Sim, insónia! - A vivacidade da resposta, o tom ligeiro, quase alegre, não iluda o leitor: há «sofrimento», uma angst porosa, no tom untold que torna o silêncio irónico a necessária negação de si mesmo, uma confissão profunda e real do ser enquanto topos de recolha e confirmação do previsível a que irremediavelmente nos condena o telling, a língua no dente que doi, a velha tentação do lamento.
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