Qaundo soube da saída do Dr. Paulo Cunha Porto e de D. João Távora do Corta-fitas, um blog familiar e bem comportado, sussurrei-me: «Ainda bem que os celerados foram apanhados!» De há muito desconfiava que o Dr. Paulo Cunha Porto se servia do amável blog para recrutar inocentes jovenzinhas que, insidiosamente, conseguia se perdessem para sempre no seu Parc aux Cerfs apostólico. Não fiquei surpreendido: quem passasse pela imediações dos seus posts, logo ouvia os suspiros que, entrecortados por horrendos urros e mesmo algum riso (!!!) são sinal indesmentível da leitura de Agostinho de Macedo ou da correspondência de Ribeiro Saraiva, de que o celerado se servia para quebrar o natural pudor democrático das vítimas, ao ponto das desgraçadas, já engolfadas na corrente da corrupção, acabarem por se entregar à pecaminosa leitura do Essai sur la pensée réactionnaire de Cioran e darem vivas ao Senhor Dom João VI, Rei Absoluto.
De conde de Matosinhos já me tinha perguntado porque estaria ele incógnito, usando o nome civil: «Não está a fazê-la boa!», respondi-me. Tão celerado quanto o primeiro, foi agora revelado que tentava arrebanhar incautos para a causa do Absolutismo através de uma prosa falsamente agradável e amável e com um propalado amor à família. Um biltre!
Havia ainda um terceiro comparsa que parece já ter fugido para Espanha.
O primeiro deles está instalado com cautela aqui, tendo ficado com a obrigação de apresentação diária de 1 post.
Há quem sugira medidas fortes para os outros dois, caso não continuem a escrever, havendo quem fale em condená-los a um outro blog.
1 comentário:
Hahahahaha! Notável, Meritíssimo. Pela minha parte, prometo submeter-me obedientemente à medida de coacção aplicada.
Abraço
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