Numa telenovela por onde passei agora punha-se a hipótese de um de cuius que não sei quem foi ter deixado um testamento que teria desaparecido... Tal dúvida não tem cabimento em Portugal, porque o notário deve intervir sempre, sob pena de nulidade, e comunica obrigatoriamente a feitura de um testamento aos registos centrais. Em Portugal podem existir testamentos desaparecidos - os cerrados, que os autores podem guardar depois de aprovados pelo notário - mas não dúvidas sobre se foram ou não feitos.
Gosto destas coisas um pouco desleixadas, têm um agradável ar caseiro que o país vai tão em vão e ingloriamente perdendo.
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