Chegou o livro do Miguel Esteves Cardoso; crónicas sobre comida. Ler gente inteligente - em que a self-indulgence é ainda um exercício de ironia, bom humor e, por vezes, de no sense é coisa que consola, por momentos, desta geração dos 30s e do contentamento contente com que se festejam na supercondutividade da complacência e da mediocridade, eliminada qualquer rugosidade, qualquer suspeita de atrito sensato, até ao extremo gelado da absoluta infatigabilidade deles próprios.
(Isto é um pouco a propósito do destino pátrio, de mais uma geração que falhou e, também, da cozinha de fusão e dos admiradores acríticos dela. Que eu gosto de cozinha de fusão, note-se))
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