Simplificando: é mais ou menos isto, este esqueleto exquis, que se pode preencher com algumas vísceras e carnadura, ao invés do exquis cadáver exangue dos assisados que pululam por aí. Nada me irrita mais do que essa loucura mansa que imita o bom-senso e a gravitas. Aceitar que um governo com péssimos resultados económicos, num país em crise e à deriva, com um primeiro-ministro medíocre, não possa ser derrotado já nas próximas eleições é o mais assustador exemplo de fatalismo a que tenho assistido nos últimos tempos: talvez por isso, quando oiço ou leio o plangente Pacheco - agora dado a infantilidades próprias de criança de bibe no seu blog - oiço acordes tristes de guitarra.
E tudo isto existe e tudo isto é triste...
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