domingo, outubro 21, 2007

Esta de querer obrigar a Ordem dos Médicos a mudar preceitos deontológicos conforme os apetecimentos do governo é de uma estultícia assustadora. Sendo hoje legal o aborto por mero capricho não tem aquela Ordem, por ser bem outra a missão dos seus membros, de acompanhar os ímpetos apalermados do medíocre Sousa e restante tropa fandanga governante. É preciso ter a noção dos limites dos poderes governamentais e legisferantes em geral, seja o governo (ou parlamento) de uma democracia murcha e amarelada como a daqui ou de uma democracia avançada de um país do 1º mundo, ou ainda de uma ditadura. Para se aquilatar da extensão do problema lembremos as particulares nazis ou comunistas no campo da medicina que foram traduzidas em leis...

Bem melhor seria que o governo concentrasse o seu autoritarismo na diminuição das listas de espera - que chegam a atingir 5 anos e são 10 vezes superiores às de Espanha (um escândalo sem nome, uma crueldade indescritível para os desgraçados que não podem atalhar caminhos para conseguirem o remédio para os seus males).

Mas não... E é evidente porquê: os problemas reais não se resolvem a golpes de atoleimados decretos. Exigem talento, destreza, coragem, tudo o que, com enorme abundância falta a esta gente.

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