Esta gente usa de uns expedientes que, não fora o estado calamitoso do país, acabava-se por achar graça: do atraso à crise, para as grandes e pequenas coisas, a culpa é sempre do estrangeiro, como foi notado por vários leitores do Público, em comentários de que este post acaba por ser um mero apanhado.
Muitos, também, os indignados como a responsabilidade pela grotesta espera, atirada a um governante estrangeiro de visita oficial ao nosso País. Que tal desculpa, que se traduz na confissão de um comportamento universalmente considerada indigno e hostil (a hospitalidade e o respeito pelos visitantes encontram-se em todos os locais do mundo, em qualquer cultura) seja a explicação oficial escolhida pelo gabinete do primeiro-ministro é de atordoar qualquer alma lusa de mediana sensibilidade e alguma memória.
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