Hoje, a OCDE publicou um relatório que transforma as previsões do governo português em algo de justificável apenas por um ocasional abuso de bebidas espirituosas. Ao contrário das previsões de crescimento, a OCDE prevê a recessão - a tal palavra censurada - e o aumento para níveis alarmantes do desemprego e do défit público, que poderá ultrapassar os 2,9%, colocando-nos, de novo, em situação de infracção às regras da UE.
A mesma organização aponta o decréscimo das nossas exportações como um dos responsáveis por este triste destino (e a melhoria delas não depende do tão amado investimento público, mas de ganhos de produtividade).
Mas, no meio destas declarações sombrias da OCDE, o que diz o amável Público? Isto: que será uma recessão menos acentuada do que na zona euro (sic). O mesmo diz o Sr. Sousa, que aponta a Alemanha como estando com piores perspectivas do que Portugal.
Dito isto, só nos resta esperar pelos imigrantes alemães.
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