Fiquei a tarde no hotel a ler a correspondência entre Sophia de Mello Breyner e Jorge de Sena, o que faz com que veja as actualidades como encardidas coisas descendentes daquelas outras que já então os afligiam e entre si ingenuamente esperavam que sem geração fossem.
Pobres grandes poetas maiores!
2 comentários:
Pobres de nós, face a estes gigantes. Que importãncia tenho eu face a estes mentes iluminadas? Que vidinha levamos????
Se não está a ironizar e pedindo desculpa pelas aspas: Os «gigantes», os grandes poetas, por exemplo, têm geralmente um salutar bom senso que os leva a preocuparem-se com «questões menores» da «vidinha». A falta de alguns tostões pode fazer-nos a vida desagradável (e tanto Sena quanto Sophia bem se preocuparam com essas e outras pequenezas) embora eu estivesse a referir-me às desgraças da vida pública.
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