quinta-feira, abril 12, 2007

O Principal Sousa odeia a mesmice: nada nele é igual, não há documento que confira com outro. Invejo-lhe este culto do diverso, este aborrecimento da cópia, esta abominação da réplica. Com o primeiro-ministro há, apenas, manifestos de heteronomias, recusas de tentações identitárias/totalitárias: há o engenheiro - talvez naval - e o engenheiro técnico, o licenciado com 20 cadeiras e o licenciado com 25, o.... que dizer? Com Sousa o fragmentário, a afirmação da impossibiilidade da unidade, a pós-modernidade entra em S. Bento.
Que privilégio para todos nós, que lição ao mundo, que grande lição ao mundo!

Nota para a compreensão do comentário infra: estava aqui escrito previlégio por privilégio, uma calinada por falta de atenção minha e tão mais triste e tão quase inexplicável - passe a imodéstia - quanto ser verdade eu ter o hábito de reler o que escrevo e ser possuidor de uma antiga «4ª classe» exigente e bem feita, com muitos zeros erros em ditados difíceis, costumando, por isso, escandalizar-me com os dislates que vou lendo por aí. O meu único e triste e fraquíssimo consolo é poder atribuir o erro - e o ter passado em claro - ao muito disparate a que se está hoje diariamente exposto e não a um amolecimento cerebral, aos primeiros sintomas de senilidade.
Agradeço a correcção e peço as minhas desculpas aos senhores leitores deste blog, a quem prometo mais atenção nas revisões dos posts.

1 comentário:

Anónimo disse...

privilégio!