Coisas para dizer aos sábados à tarde
Agatha Christie diz ou faz dizer a uma sua personagem indiferente às modas que ainda gosta de Alma Tadema. O tom é fier, um repto amável.
Li isto há anos, era pequeno, e lembro-me de achar muito bem achado que a escritora - ou mrs. Marple - gostasse de Tadema quando vi pela primeira vez, tempo depois, uma das telas dele. Um outro visitador - como Bulwer Lytton - do império romano soterrado ali mesmo, a jeito de servir de contraste e aviso à virtude e sentimentalidade britânicas na questão dos atributos morais e perigos dos excessos decorativos.
No Bomba, uma tela de John William Godward, que, tal como Alma Tadema, padecia da doença do mármore.
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