Agosto tinha os seus habitantes: alguns exilados, os que aproveitavam para abrir as casas de família, os que, nunca se sabia bem porque, estavam aqui uns dias.
Dos vindos de fora a C.: dava passeios antes de jantar, o ar britânico overseas de inglesa do Porto, memórias de verões na Granja. Ia-a encontrando depois, em jantares em casa de outros cultures da intermitência estival, e era agradável relembrar de uns anos para os outros o humour inteligente. A última vez que conversámos contou com graça um jantar em que fizera o papel de anfitriã portuense, por a terem achado, como dizia com um ar convicto e subversivo, a pessoa mais importante do povoado.
O marido, divertido e bem disposto, o eterno deputado da terra junto da Assembléia Nacional até 1974, encontrava-o muito no supermercado, ou no centro da cidadezinha.
Agora, já não vêm, a casa está sempre fechada e eu sem quem, com dégagé, passe à frente da casa no passeio da tarde.
Sem comentários:
Enviar um comentário