segunda-feira, agosto 31, 2009
sábado, agosto 29, 2009
sexta-feira, agosto 28, 2009
Uma parenta atribuía às correntes de ar um papel maior nas catástrofes mundiais. Eu, mais novo, achava graça mas descria. Verificado hoje, sur place: a tosse que me acomete surgiu depois de ter estado exposto à cá de de casa, a clássica corrente sala-corredor-janela poente do quarto que, vejo agora, terá sido já responsável por muitos outros dissabores.
Ontem uma amiga médica suspeitou que eu pudesse estar no começo de uma "Gripe A". Hoje continuo sem febre mas tive agora mesmo um violentíssimo ataque de espilros que, acrescido às dores de garganta, que continuam com pouco alívio, me faz temer o pior,
Sim, estou doente.
Sim, estou doente.
Se puder sair de casa, de hoje a um mês vou, pela primeira vez na minha vida (se não contar com a AD), votar PSD. Manuela Ferreira Leite usou a linguagem de um país novo que pensa (oh sim, pensa!) sobre os erros cometidos e reage contra o pensamento mágico, a um tempo fruto do primarismo do subdesenvolvimento e da velha leveza nacional, tudo agravado pelo novo-riquismo acéfalo post-adesão à UE, que o bando medíocre de Sócrates (gente de poucas letras que vive de todos os expedientes) tão bem encarna.
sábado, agosto 08, 2009
Raul Solnado morreu.
Tinha-o visto há meses, no bar que frequentava. Achei-o frágil e surpreendi-me por isso: fazia-o mais novo, uma composição de diversas imagens, do Solnado dos anos 60 que apenas vagamente lembrava, ao da Cornélia, a outros ainda, mais recentes, todos longe deste que tinha envelhecido e emprestava à memória de outros tempos uma amabilidade que era apenas dele.
sexta-feira, agosto 07, 2009
Eu não espero de Manuela Ferreia Leite - e com volúpia o digo - senão as costumeiras e tranquilizadoras más notícias, as que acabam por originar, muito a contragosto, alguma medida que lá remedeia alguma coisa por uns tempos.
Depois de quase cinco ano de falta de educação e gritaria de feira impingindo em altos berros techno-pimba o paraíso - e suponho que a felicidade - nada mais quero que o desgosto antigo, sofrido em sossego antigo na costumada e civilizada angústia.
quarta-feira, agosto 05, 2009
Agosto tinha os seus habitantes: alguns exilados, os que aproveitavam para abrir as casas de família, os que, nunca se sabia bem porque, estavam aqui uns dias.
Dos vindos de fora a C.: dava passeios antes de jantar, o ar britânico overseas de inglesa do Porto, memórias de verões na Granja. Ia-a encontrando depois, em jantares em casa de outros cultures da intermitência estival, e era agradável relembrar de uns anos para os outros o humour inteligente. A última vez que conversámos contou com graça um jantar em que fizera o papel de anfitriã portuense, por a terem achado, como dizia com um ar convicto e subversivo, a pessoa mais importante do povoado.
O marido, divertido e bem disposto, o eterno deputado da terra junto da Assembléia Nacional até 1974, encontrava-o muito no supermercado, ou no centro da cidadezinha.
Agora, já não vêm, a casa está sempre fechada e eu sem quem, com dégagé, passe à frente da casa no passeio da tarde.
terça-feira, agosto 04, 2009
segunda-feira, agosto 03, 2009
Lembrei-me a propósito desta coisa da erc: creio que já se pode chamar ditadura ao regime da Venezuela.
Esta foi feita à nossa frente, com a conivência europeia e o mal disfarçado entusiasmo das esquerdas..
Ficará para a história que apenas um Rei mandou calar o ditador!
(De lastimar que ninguém tivesse feito o mesmo ao mentiroso daqui).
Num documentário britânico no «Historia» referia-se, com indignado - e justificado - espanto, que em Inglaterra houve propostas para que pudesse ser possível estar preso 90 dias sem ser acusado. A coisa é apresentada - e bem - como uma perversão cruel e bárbara da Justiça.
Em Portugal, ridente rincão, a presente democracia pariu um Código de Processo Penal em que o prazo para estar preso sem acusação pode chegar a um ano.
O dito é muito louvado, por ser progressista - do que não duvido - e moderno.
A direita também não desgosta.
Isto tudo é muito, muito, cansativo.
Em Portugal, ridente rincão, a presente democracia pariu um Código de Processo Penal em que o prazo para estar preso sem acusação pode chegar a um ano.
O dito é muito louvado, por ser progressista - do que não duvido - e moderno.
A direita também não desgosta.
Isto tudo é muito, muito, cansativo.
domingo, agosto 02, 2009
sábado, agosto 01, 2009
Agradável preguiçar sem horários - mesmo que para coisas agradáveis.
Dos blogs: Pacheco Pereira esquece o condicional e o conjuntivo e fala no tempo futuro, como se este governo fosse continuar. É um efeito retórico poderoso, apresentar como certo um futuro miserável, mas com alguns perigos num país onde existe um arreigado gosto em viver mal.
Dos blogs: Pacheco Pereira esquece o condicional e o conjuntivo e fala no tempo futuro, como se este governo fosse continuar. É um efeito retórico poderoso, apresentar como certo um futuro miserável, mas com alguns perigos num país onde existe um arreigado gosto em viver mal.
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