Queria, para pôr aqui, uma poesia de O´Neill que sei ele tem, sobre os domingos. São de Lisboa, os dele, mas estes não estão muito diferentes, também hebdomadários e letais.
Acabei por encontrar, mas é um domingo de Inverno, imprestável para ilustrar este, sito nos cumes do tédio solsticial estival.
Ainda pensei: "há umas boas passagens sobre os domingos, lisboetas ou provincianos em Eça", um primo de O'Neill - primo mesmo, não apenas no dolorido sarcasmo - mas pouco usáveis num post.
( No caminho desse domingueiro O'Neill revi a descrição da visita que Hans Christian Andersen fez a um 4º avô do Poeta, que o escritor conhecera em Copenhague. Visita-o na sua casa de Verão, ali para os lados do Aqueduto das Águas Livres.)
Ah, ia fechar o assunto e o computador -sem post - quando reparei que O'Neill tinha uma dupla dose de sangue irlandês, por ser descendente de uns O'Daly que em Lisboa desembarcaram e a quem eu atribuía o terrível sentido de humor e o olhar nostálgico de uma muito querida amiga.
Pequeníssimo mundo este, de Lisboa - como não me canso de me dizer.
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