segunda-feira, fevereiro 12, 2007

O Anarcoconservador está zangado com o país. É uma das condições do ser português, esse desânimo, esse desgosto.
Eu estou triste e pessimista, embora já esperasse o que aconteceu, e por questões de higiene não quis ver as reacções aos resultados. Guardo a minha fúria para depois, para quando a vida começar a ser preterida pela morte, para quando mulheres com doenças graves tiverem que esperar mais tempo por um diagnóstico e por uma operação do que uma menina perfeitamente saudável que ficou grávida (porque estava com os copos?) e se dirige ao SNS - que nós pagamos... -para exigir o seu direito a rapidamente matar o seu filho.
Quando isto acontecer... Bem, quando isto acontecer temos que começar a assistir ou ajudar os mais velhos na sua morte, para haver vagas, digo, em nome da inexigibilidade de sofrimento, da dignidade, etc, etc. Marque-se já o referendo, a morte tem sempre pressa.

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