terça-feira, outubro 26, 2004

A noite passada tive frio, daquele frio agradável de se ter, por ser o remédio dele uma peripécia pequena e fácil. Antes, lá fora, tinha observado o nevoeiro. O silêncio é feito daquele mesmo granulado de penumbra e espera.

Desfaço-me do branco e adopto este azul para o que vem, o cair raso e macio, de passos lentos.

Sem comentários: