quinta-feira, dezembro 24, 2015

Alguém (Yourcenar? Agustina? Cioran? Definitivamente, um aforista) dizia que a infidelidade das coisas consiste em sobreviverem-nos.
Acrescente-se, sem dúvidas: e em perecerem por causas só delas conhecidas - a que a nossa ignorância apodou de usura do tempo.

São quase uma abstracção "as coisas de Natal" de quando eu era pequeno.



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