terça-feira, abril 04, 2006

Se a minha preguiça não corroesse, anestésica e ácida, «as questões que por vezes me assaltam» até vestígios toleráveis de princípios, ser-me-ia impossível viver nesta exiguidade bucólica (junto da eira onde as galinhas vêm esgaravatar alimento) e pedir àquela divindade tão contida em sofrer, ladeada de jarrinhas de sempre-vivas, uma paisagem de meia dúzia de coisas plausíveis para onde olhe e ponha esperança.

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