quinta-feira, fevereiro 02, 2006

Li, de manhã, no teletexto da TV5, a notícia de que o director do France Soir, Jacques Lefranc tinha sido despedido por ter permitido a publicação das caricaturas de Maomé.
A razão invocada para pôr o homem na rua foi a de ser necessário dar "um sinal forte de respeito pelas crenças e convicções íntimas de cada indivíduo".
Logo pensei no que aconteceria se os católicos franceses exigissem, com igual falta de "fair play" - e pode existir, em matéria de religião? - igual respeito pelas suas convicções...
A bem-pensância (sic) europeia, que tem alimentado, com a sua benevolência pelo extremismo muçulmano, a possibilidade da existência de situações como esta, que venha agora explicar em que pé estamos. Quanto a mim, já os perdemos (o pé e o tino).
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