sábado, maio 29, 2004

Descobri, nos últimos anos, meia dúzia de coisas definitivas: a ária "Eternal source of light divine" do Händel, o Ice Tea Green da Lipton, as colónias inglesas do .... (informação não divulgável), Sir Isaiah Berlin (opera omnia) e esqueci uma quantidade de outras coisas definitivas que tinha descoberto em idades mais verdes, o que não deixou de ser, a seu modo, uma descoberta interessante, um troço palpável de matéria assente. Se tivesse coragem de tirar desta última todas as ilações que dela tranquilamente decorrem, descobriria que se pode viver com muito pouco e seria um candidato plausível à disciplina da aurea mediania. Infelizmente, porém, prevalece em mim o culto pela bugiganga.

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